Somos gente. De diferentes formas, cores, tamanhos, mas gente. Alguns mais polidos, outros ainda brutos, mas temos todos o mesmo valor, porque somos todos gente. Alguns mais sofridos, outros menos, mas todos gente. E como somos todos gente, todos temos dores, mágoas, arrependimentos, alegria, histórias de superação e de amor, porque é justamente tudo isso que nos torna gente. E temos a coragem de todos os dias desejarmos ser mais, ser melhor, fazer novamente, de outras formas e jeitos. E caímos, e levantamos. Lágrimas, sorrisos, suor, alegria e dor. O tempo segue voando e a gente tentando viver melhor, sorrir mais, entender o que nos move nesse teatro fantástico que é a vida. E porque somos gente as nossas perguntas são sempre renovadas. E quase nunca encontramos as respostas porque as minhas respostas são diferentes das suas. E porque buscamos fora o que está dentro. Mas no fim das contas, quando tudo silencia, quando estamos desnudos e em silêncio, somos apenas gente. E nada nos diferencia em nossa humanidade. Lembre-se disso ao exigir tanto de si mesmo e dos demais. Nossa humanidade nos nega a perfeição e é justamente em nossas pequenas imperfeições que somos únicos. Seja gente. Permita que o outro seja quem ele é. Se fosse tão fácil assim mudar, você também já teria superado suas próprias dificuldades. Você tem feito o seu melhor, os outros também. Sejamos gente, então. Sigamos juntos, aprendendo e crescendo, cada um a seu tempo e do seu jeito, no bailar eterno desse teatro tão breve que é a vida.