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Das coisas que você não conta

Tem coisas que você não admite nem para você mesmo?

Sabe aquelas coisas que nós sentimos, pensamos e fazemos, mas não queremos admitir nem mesmo para a gente que isso é assim?

Tem MUITA, mas muita coisa MESMO que não sabemos a nosso respeito. Eu garanto a você, tem coisas que você faz e nem percebe. Tem coisas no seu jeito que só quem olha de fora consegue ver, porque você não quer ou não consegue ver aquela tal coisa.

E sabe quando tudo parece que vai bem na vida, tudo alinhadinho e “do nada” você tropeça em alguma coisa que acontece e cai catando cavaco, totalmente arrebentado? Pois é, algumas vezes isso também tem a ver com as coisas que escolhemos ignorar a nosso respeito, ou coisas que não conseguimos ainda ver.

Por isso eu sempre digo que, mesmo que você mantenha o foco na pessoa que você quer ser, nos lugares onde quer ir, nas coisas que deseja realizar, é fundamental trabalhar o tão falado autoconhecimento. Como é que você vai prevenir os desastres que você não sabe que estão lá? Como vai desviar dos buracos da estrada que não conhece? Como é que vai parar de repetir sempre a mesma coisa em seu comportamento, se não olhar de verdade para essa coisa?

Temos muita coisa enraizada nos nossos padrões de agir, de pensar e sentir, mas tudo pode ser modificado se aprendemos que OLHAR para essas coisas não é o que nos faz mal. O que faz mal é ficar atolado no sofrimento, agarrado nas lembranças ruins e revivendo aquilo dia após dia, que não é o mesmo do que olhar para aquilo que você precisa saber sobre si mesmo.

Então, minha proposta de exercício para você começar a fazer um reconhecimento da sua “buraqueira” (e, é claro, dos seus dons e talentos) é ao se deitar, antes de dormir, fazer uma análise verdadeira sobre o seu comportamento e sentimentos naquele dia. Como você agiu com as pessoas, como você foi com você mesmo, se faria algo diferente, se acha que exagerou ou se equivocou em algo, enfim, um balanço do dia que viveu.

E lembre-se que isso NÃO É para que você se culpe (pode largar o chicote), mas para observar e aprender sobre si mesmo, bem como mudar aquilo que acha necessário. A culpa é um sentimento que nos ajuda a não sermos cruéis, mas ela não ajuda quando você cultiva e se agarra nela. E então? Não é nada difícil, não exige nem sequer uma anotação, que tal colocar em prática?

E continue acompanhando os textos, vídeos e reflexões, estou preparando muitas novidades! Um abraço e até breve.

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